Rúben Amorim, treinador do Sporting, participou esta quinta-feira na conferência de antevisão do jogo contra o Estrela da Amadora, referente à 10.ª jornada da Liga Portugal. A conferência foi marcada pela expectativa em torno da sua iminente transferência para o Manchester United.
Sobre o jogo contra o Estrela da Amadora:
“Passa muito por aí, pelo objetivo do melhor arranque. Queremos sempre fazer melhor. Não houve muito tempo para recuperar. Houve jogadores que não fizeram nada. Pote vai voltar à convocatória, (Eduardo) Quaresma continua de fora, fizemos trabalho tático. O Estrela da Amadora mudou de esquema e estamos habituados ao encaixe. Precisamos de ganhar o jogo e queremos jogar bem, no nosso estádio e manter a posição no campeonato”.
CEO do Manchester United disse que negócio está fechado:
“Sei que fizeram uma viagem para vir aqui falar sobre isso, e é natural, mas vamos deixar isso para o fim do jogo. No fim do jogo falarei sobre todas essas questões. Agora quero que a equipa se foque e eu também. Prometo que irei falar no fim do jogo e ficará tudo mais esclarecido. Ao falarmos agora, é mais uma desestabilização para o plantel. Agora o foco está no jogo”.
Ambição do bicampeonato:
“A ideia é a mesma, o Sporting ser bicampeão, e isso não mudou. Aprofundar mais sobre questões que responderei no fim do jogo… O foco, neste momento, é o Estrela da Amadora.”
Faria algo diferente?
“No fim do jogo vai ser tudo mais claro, já o disse. Neste momento, o foco está no Estrela da Amadora. Em relação a fazer as coisas de forma diferente, não faria. Não controlei nada da situação. No fim do jogo teremos tempo para isso”.
Plantel afetado com as notícias:
“A relação está muito boa. Não há guerra nenhuma, amanhã vai ficar esclarecido. Muito menos paz podre. Não faz parte do meu feitio nem do feitio do presidente. O foco agora está no jogo. Senti os jogadores diferentes na palestra. Podia ter dito que o ambiente estava bem e que ninguém lê notícias, mas sei que os jogadores sentem ansiedade. Não houve revolta nenhuma. Revoltas havia quando cheguei cá. Conheço os meus jogadores e sou sincero convosco quando digo que eles não estavam normais. Percebi que estavam nervosos e ansiosos com as notícias, com uma série de jogos complicados a chegar. Não houve revolta nenhuma nem precisei que o Morten (Hjulmand) segurasse os colegas. Eles conhecem-me tão bem… Já provei que os defendo até ao último minuto. Mas há coisas que não controlo. Desta vez, a preparação foi feita de forma mais normal até do que para o último jogo.
Dividimos o grupo para ser específico nessa preparação, vimos os vídeos que tínhamos de ver e estamos prontos para vencer. Há coisas que não controlamos, os clubes estão a negociar. Não entra uma decisão do treinador”.
Vídeo viral de um adepto a chorar de coração partido:
“Principalmente também o meu, mas sou eu que decido. Não é comparável o que acontece comigo ou com outros. Sei que é difícil para toda a gente, mas no fim do jogo abordaremos isso. Não me parece que o presidente tenha forçado a minha saída de imediato. Está a defender os direitos do clube e não me meto nisso, nunca o faria. Acho que no fim do jogo vão todos ficar muito esclarecidos. Os adeptos podem gostar ou não, mas estará tudo definido e vão ver que não há paz podre. Somos adultos e as coisas às vezes acontecem. Queremos muito ganhar este jogo, precisamos muito de ganhar. E no fim do jogo iremos abordar esse assunto”.