Francisco J. Marques voltou a dar o ar da sua graça com duras críticas ao Portal da Transparência. Apesar de saudar a iniciativa, o antigo diretor de comunicação do FC Porto acusa a direção liderada por André Villas-Boas de omitir informação, nomeadamente, os salários dos elementos da Comissão Executiva.
“O Portal da Transparência é uma excelente iniciativa se for prestada informação correta e devida. Se assim não for serve para atirar areia para os olhos e fazer propaganda.
Infelizmente, parece ser esse o caso com a omissão dos salários dos elementos da Comissão Executiva“, começou por escrever Francisco J. Marques no X, prosseguindo.
“Antigamente havia uma administração constituída por cinco administradores executivos e três não executivos. Os executivos recebiam salário, que era público, pois fazia parte de todos os relatórios e contas, os não executivos não eram remunerados, recebiam senhas de presença.
Atualmente, existe uma comissão executiva, constituída pelos mesmos cinco executivos, são eles o presidente André Villas-Boas, o administrador da SAD José Pereira da Costa, e os vice-presidentes do clube João Begonha Borges, José Luís Andrade e Tiago Madureira“, aponta.
“Pelo Portal da Transparência ficamos a saber que o presidente André Villas-Boas não recebe salário da SAD, ficamos a saber o salário do administrador Pereira da Costa, mas escondem-nos os salários dos outros três membros da Comissão Executiva, o que é muito pouco transparente.
Assim é fácil dizer que se diminuiu o gasto em salários, mas apenas porque se recorreu a um expediente de mudar os nomes dos cargos. Só tornando públicos os salários dos elementos da Comissão Executiva, que são profissionais, que exercem a tempo inteiro, haverá transparência“, concluiu.