A Grécia perdeu com a Alemanha, por 2-1, na passada sexta-feira. Fotis Ioannidis, alvo do Sporting, saiu lesionado aos 10 minutos. O avançado será agora avaliado, mas, caso o problema seja demasiado grave, a transferência para Alvalade poderá ficar comprometida.
“Deve ser algo da articulação da acromioclavicular que foi afetada. É o mais frequente neste tipo de quedas. Do tipo de lesão cujas informações temos, e pelo mecanismo causal, parece ter sido uma luxação acromioclavicular. Entre o acrómio e a clavícula. Este tipo de lesões é muito frequente nas quedas em frente, sobretudo no ciclismo mas também no futebol.
E isto tem vários graus. Se for uma luxação completa, que chamamos de grau 3 ou 4, o que é que acontece? Necessita de cirurgia”, começou por dizer Henrique Jones, antigo médico da seleção, ao Record.
“Se for uma luxação de um grau menor, falando de grau 1 ou 2, muitas vezes o tratamento para o jogador sem cirurgia resolve o situação ao fim de 3 semanas de imobilização. Mas, pelo que foi informado, poderá ser uma luxação mais grave, o que poderá requerer uma cirurgia para a fixação da articulação. E nesse caso uma recuperação para regressar aos treinos entre quatro a seis semanas, algo à volta disso”, terminou, sobre o alvo do Sporting.
Em 2023/24, ao serviço do Panathinaikos, Fotis Ioannidis – avaliado em 13 milhões de euros – realizou 43 partidas: 27 na Liga Grega, seis na Liga dos Campeões, seis na Liga Europa e quatro na Taça da Grécia. Ao todo, nos 2.954 minutos em que esteve dentro das quatro linhas, o avançado que está na mira do Sporting marcou 23 golos e fez 10 assistências.
Contas feitas, em média, o internacional grego de 24 anos – que tem contrato até junho de 2027 – conta com uma finalização certeira a cada 128 minutos.
Se juntarmos os passes para golo, este número é ainda melhor, com Fotis Ioannidis a contribuir para balançar as redes adversárias a cada 89 minutos, o que é visto com bons olhos pela estrutura do Sporting.