Bruno Lage afirmou, neste sábado, que o desempenho é o critério principal para definir o onze titular do Benfica, independentemente do estatuto dos jogadores. Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo contra o Rio Ave, o treinador foi questionado sobre a possível exclusão de Nicolás Otamendi da equipa titular e foi claro ao afirmar que o rendimento dos jogadores é o que mais pesa nas suas escolhas.
“Não vou individualizar. Não há lugares garantidos, nem lugares em risco. Estamos a falar do Nico, que se trata de um grande jogador com o passado que tem e campeão do mundo. Já venceu, tanto no Benfica como no Porto, também já venceu lá fora. Aquilo que toda a gente tem de fazer é trabalhar. É isso que tenho visto. As minhas decisões são em função do rendimento da equipa em termos coletivos de toda a gente e projetar o jogo seguinte”, começou por dizer.
“Perguntaram sobre o Nico, mas há várias situações que eu gosto de colocar na resposta para o jogo seguinte. Tenho repetido algumas vezes na equipa e tenho ficado satisfeito com muita gente que tem saltado do banco e ajudar a equipa a ser melhor. Quanto aos centrais, o António não saiu por algum erro. Saiu por opção, por sentirmos que o Tomás em determinado jogo nos podia dar uma solução diferente. Resultou… A dinâmica será esta quando se joga de três em três dias. Ninguém tem lugar seguro nem o lugar em risco. É de três em três dias que vamos definido o onze. Não quero dizer o onze [risos]…”, continuou.
“Estamos muito satisfeitos com a prestação dos centrais, porque qualquer um deles pode ter um desempenho muito bom. Individualizar um quando os dois têm de jogar coordenados é um exagero. O mais importante é corresponder.
Se olharem para trás, quer aqui, Wolverhampton ou Botafogo, nunca olhei para estatutos. Tenho de tomar as decisões que acho mais indicadas a cada momento. Independentemente do estatuto, é o rendimento a cada momento”